sábado, 2 de abril de 2011
Centro Histórico de Salvador encanta baianos e turistas
O coração da vida popular situa-se na parte mais velha, mais poderosa e mais fascinante de Salvador, o Pelourinho. As praças e ruas do Centro Histórico de Salvador, considerado patrimônio imaterial da humanidade, possuem belas igrejas, museus e lojas de diversos tipos.
A história do bairro do Pelourinho está fortemente ligada à história da própria cidade de Salvador, fundada por Tomé de Sousa em 1549, que escolheu o Pelourinho por sua localização estratégica na parte alta da cidade, que acabava facilitando a defesa da cidade recém fundada.
O Centro Histórico de Salvador é um dos locais mais visitados da capital baiana, devido a sua grande importância histórica e tem uma arquitetura que chama a atenção de baianos e turistas com forte influência barroca. No Pelourinho se encontra de tudo um pouco: escola de capoeira, teatros, salões de beleza, estudantes, músicos, vendedores, bares dos mais estranhos, curandeiras rezando contra o mal olhado na porta das casas, o padre e o operário.
O Pelourinho tem muita história pra contar. Lá se encontra a Praça da Cruz Caída, a Fundação Pierre Verger, o Museu da Misericórdia, o Museu da Cidade e a primeira faculdade de medicina do Brasil, que hoje se transformou nos Museu Afro da Bahia e no Museu Étnico da Bahia.
As Igrejas do Pelourinho são das mais variadas formas. A Igreja de São Francisco, por exemplo, construída em 1708 e concluída em 1723 é o templo barroco mais rico de obras de talha dourada e primorosos azulejos. Outra Igreja que tem muita história pra contar no Pelourinho é a de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que foi construída pelos negros escravos no século XVII.
Alguns livros sobre a História do Pelourinho contam que durante o século XIX e até a primeira guerra mundial, o Largo do Pelourinho e seu entorno era o local de “morar bem” na Bahia. Os antigos casarões e sobrados que foram ali construídos, demonstram a riqueza da economia baiana.
O Centro Histórico já serviu de cenário para as obras do ilustre escritor baiano Jorge Amado, dentre elas: Dona Flor e seus dois maridos, Tereza Batista Cansada de Guerra e Gabriela e Cravo e Canela, que depois foram adaptadas para a televisão. Recentemente, o Pelourinho também foi palco da história do filme ó pai ó e também da minissérie da rede Globo com o mesmo nome, adaptado de uma peça de teatro apresentada pelo Bando de Teatro do Olodum.
As obras do escritor Jorge Amado também estão arquivadas no Pelourinho, em um local conhecido como Fundação Casa de Jorge Amado, inaugurada em 1987. Na fundação podemos encontrar a bibliografia do escritor reunida por ele mesmo nos seus 70 anos de vida literária.
O Pelourinho além de ser uma importante riqueza cultural é também um lugar no qual muitas pessoas tiram o seu sustento, seja como guias turísticos, trançando cabelos ou trabalhando nos bares e restaurantes. Enfim, o Pelourinho é o coração de Salvador e lá tem de tudo um pouco.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Memorial dos Governadores Republicanos
O Palácio Rio Branco oferece também aos seus visitantes, o Memorial dos Governadores Republicanos. Inaugurado em 18 de setembro de 1986, o memorial possui cerca de 46 fotos dos antigos governadores.
As coleções expostas no Memorial dos Governadores Republicanos foram constituídas a partir de doações de objetos e documentos da vida privada que pertenceram aos governadores do estado.
Exposição sobre o Centro Antigo de Salvador
Estará em cartaz até o dia 17 de janeiro de 2011 a exposição De novo o centro – a história do Brasil vive aqui no Palácio Rio Branco próximo ao Elevador Lacerda, em Salvador.
A exposição que encanta baianos e turistas apresenta através de 24 imagens o patrimônio histórico, artístico e cultural do Centro antigo de Salvador. As fotografias da natureza, dos costumes, da religião e das manifestações populares do Centro antigo de Salvador foram feitas através de um concurso com patrocínio da Caixa Econômica Federal.
O melhor de tudo é que para visitar essa exposição não paga nada. Para quem procura o que fazer nas férias, essa é uma boa pedida. Eu fui e gostei muito.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Farol da Barra
Estive nos últimos dias do ano visitando alguns pontos turísticos de Salvador e vou compartilhar com vocês alguns desses locais que eu passei. O primeiro deles é o Farol da Barra. Essas fotos foram tiradas por mim.
O Forte de Santo Antônio da Barra foi instalado nessa paisagem apenas 34 anos após o descobrimento do Brasil. A fortaleza, também conhecida como Vigia da Barra e Forte Grande, foi construída no começo do século XVI, em uma posição estratégica para guarnecer a Baia de Todos os Santos. Naquele época, no ano de 1598, a tradição era de que todas as praças de guerra fossem dedicadas a um santo, que protegeria o local do alcance da artilharia inimiga. O primeiro registro oficial de que Santo Antônio foi o eleito para o abençoar o forte da Barra data de 1705, quando o governador Dom Rodrigues da Costa expediu ordem dirigida ao provedor-mor da Fazenda Real do Estado para que assentasse praça de capitão ao Santo Antônio da Barra. A curiosidade é de que, como soldado, o santo tinha ainda direito a um soldo, que seria pago ao síndico do Convento de São Francisco. Em setembro de 1810 o santo foi promovido ainda ao posto de major e a tenente-coronel em novembro de 1814.
Nos primeiros séculos, o Forte era apenas uma trincheira montada em terra socada, feito de areia e taipa, pedra e cal. Na época da invasão holandesa, na primeira metade do século XVII, o Forte foi reformado pelos portugueses. A parede de defesa na Barra foi reforçada ainda com a construção dos outros dois fortes, o de Santa Maria e o de São Diogo. O Farol foi acrescentado à estrutura original do forte no final do mesmo século, para orientar os navios que entravam na Bahia de Todos os Santos, missão que é cumprida até hoje. Instalado sobre uma torre de alvenaria a 37 metros acima do nível do mar, o Farol do Forte de Santo Antônio da Barra foi o primeiro farol de todo o continente americano.
Na transição entre os séculos XVII e XVIII, o Forte de Santo Antônio da Barra recebeu a forma irregular de estrela, com quatro faces reentrantes e seis salientes. Era a nova linha de arquitetura militar portuguesa. Outras modificações no ano de 1937, quando foi concluído o serviço de eletrificação do Farol, sendo retirada a instalação incandescente a querosene. Hoje o alcance luminoso é de 70 Km para a luz branca, e 63 Km para a luz encarnada. Mais recentemente, uma reforma do Forte permitiu a criação do Museu Náutico da Bahia e também de um café.
Museu Náutico
Instalado no Farol da Barra, o Museu Náutico da Bahia guarda histórias e lembranças de navios naufragados na costa baiana. Além de museu, é um espaço de transmissão de conhecimentos relacionados à Hidrografia, Sinalização Náutica e Cartografia da Baía de Todos os Santos. A administração é do Departamento Regional do Abrigo do Marinheiro de Salvador. O Museu mostra aos visitantes o acervo de instrumentos utilizados pelos navegantes de hoje, bem como réplicas dos modelos utilizados a partir do século XV. As visitas podem acontecer de terça a domingo, das 9h às 19h.
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