A vida das mulheres sofreu muitas transformações ao longo do tempo, mas o desejo de casar e ter filhos permanece intacto apesar de todas as mudanças. As táticas para alcançar esse objetivo é que mudaram.
Há 20 anos atrás para conquistar o objetivo de casar, a mulher se comportava de maneira recatada, não andava se expondo na rua e freqüentava ambientes “familiares”, esperando que o “homem da sua vida” a conquistasse. Para ser respeitada tinha que ter um referencial de conduta e viver a maior parte de seu tempo em casa. Fora isso, a mulher guardava a sua virgindade para depois do casamento e geralmente se casava com o primeiro namorado.
Hoje, a mulher é mais atirada e faz sexo sem compromisso, ou seja, tem diversos parceiros, fato que não era comum em outros tempos. A virgindade feminina no mundo atual nem tem mais importância até porque a mulher deixa de ser virgem cada vez mais cedo. A mulher freqüenta os mesmos ambientes que o homem, como bares e boates, enfim, ela está onde o homem está e verdadeiramente parte para o ataque ao invés de esperar pelo homem. No mundo de hoje, quando a mulher parte para um casamento já namorou muitos homens.
O casamento também passou por uma enorme reviravolta. Há duas décadas, a mulher realmente se casava tanto no civil quanto no religioso com véu, grinalda e festa, coisa que hoje quase não acontece, tendo em vista que a maioria dos casais vive em união instável com o companheiro, o que popularmente se chama de morar junto.
A mudança de comportamento mais significativa é que no mundo atual é difícil diferenciar a mulher “direita” da mais atirada, popularmente conhecida como piriguete, que antes era chamada de galinha, porque todas freqüentam os mesmos ambientes e se comportam da mesma forma. No fim das contas, o que toda mulher quer é casar e ter filhos, independentes de serem piriguetes ou não.
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